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Agricultores franceses preparam 'cerco' de Paris
Os agricultores franceses, que iniciaram há 11 dias uma série de protestos para denunciar sua situação de trabalho, começaram nesta segunda-feira (29) a preparar o "cerco" a Paris, por considerarem insuficiente a resposta do governo.
As autoridades, que até agora evitaram interromper os protestos, mobilizaram 15 mil policiais e gendarmes para evitar o bloqueio de aeroportos e infraestruturas essenciais na região de Paris.
Convocados pelo sindicato da Coordenação Rural, quase 30 tratores saíram de Agen (sudoeste) durante a manhã e seguiram em direção ao mercado atacadista de Rungis, um dos maiores do mundo e que abastece a capital com produtos agrícolas.
"Não somos bandidos. Só queremos respostas, porque este é o nosso último comboio, a nossa última luta pelos agricultores (...) É uma questão de sobrevivência", disse à AFP Karine Duc, membro deste influente sindicato, o segundo do país.
Os agricultores denunciam a queda de receita, as baixas aposentadorias, a complexidade administrativa, a inflação das normas ambientais e a concorrência estrangeira, especialmente o acordo negociado entre a União Europeia e os países do Mercosul.
Na sexta-feira, o primeiro-ministro, Gabriel Attal, anunciou uma série de medidas, como a eliminação do aumento da taxa do diesel para uso não agrícola e a ajuda a setores em crise, mas o setor considerou-as insuficientes.
O sindicato agropecuário majoritário, FNSEA, e os Jovens Agricultores convocaram um "cerco da capital por tempo ilimitado" a partir das 14h (10h em Brasília), que prevê o bloqueio das principais vias de acesso.
"Aumentamos a pressão porque percebemos que, quando se está longe de Paris, a mensagem não chega", disse o líder da FNSEA, Arnaud Rousseau, à rádio RTL, acrescentando tem um encontro "previsto" com Attal .
- "Problemas de custos" -
O setor agrícola é culturalmente importante na sétima economia mundial, embora o seu peso no PIB tenha caído drasticamente de 18,1% em 1949, no período de reconstrução após a Segunda Guerra Mundial, para 2,1% em 2022, segundo dados oficiais.
Os agricultores receberam sinais de apoio nos últimos dias. Na manhã desta segunda-feira, a ONG Greenpeace exibiu uma faixa na Pont de la Concorde, em Paris, com o slogan: "Apoio aos agricultores. Parem os acordos de livre comércio" (em tradução livre).
O acordo comercial negociado desde 1999 entre a União Europeia e o Mercosul está no centro das atenções na França. Embora Attal tenha garantido, na sexta-feira, que não aprovaria a sua assinatura, a pressão permanece.
O eurodeputado de extrema direita Jordan Bardella apelou ao presidente Emmanuel Macron para defender, ante a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, os agricultores franceses contra os "carros alemães" nesta negociação.
Embora a exigência de tornar as normas ambientais europeias mais flexíveis, como o menor uso de pesticidas, não seja compartilhada por todos os sindicatos, uma melhor remuneração e o fim das importações são exigências globais, não apenas na França.
"Não é um problema de preços. Este é um problema de custos [de produção] que nos levam à ruína", disse o líder do sindicato agrícola Asaja, Pedro Barato, à rádio espanhola Cope, antecipando protestos na Espanha a partir da próxima semana.
A raiva agrária foi ouvida em vários países da UE, como Alemanha, Polônia e Romênia. No domingo, agricultores belgas em tratores bloquearam uma importante rodovia apelando a mudanças na Política Agrícola Comum europeia (PAC).
burs-tjc/zm/aa/fp
A.Zimmermann--CPN