-
Inflação volta a subir em setembro nos EUA, a 2,8% anual
-
Latam retira 169 passageiros de voo após incêndio perto de avião no aeroporto de Guarulhos
-
Putin continuará fornecendo petróleo à Índia, apesar da pressão dos EUA
-
CEO do Softbank diz que uma super-IA pode transformar humanos em 'peixes' ou vencer o Nobel
-
OpenAI anuncia acordo para construir centro de IA na Austrália
-
Chuvas dificultam limpeza no Sri Lanka após inundações que atingiram vários países da Ásia
-
Empresas chinesas de óculos inteligentes buscam conquistar mercado mundial
-
UE abre investigação contra Meta por práticas contrárias à concorrência na IA do Whatsapp
-
Economia do Brasil avança no terceiro trimestre impulsionada pelo agro
-
Nintendo lança 'Metroid Prime 4', a esperada nova edição de sua saga de ficção científica
-
Indonésia e Sri Lanka em alerta por previsões de chuvas após inundações devastadoras
-
Previsões de chuva aumentam temores na Indonésia e Sri Lanka após inundações
-
Mais de 200 celebridades pedem libertação de líder palestino
-
Proliferação de satélites ameaça observação do céu com telescópios
-
Após apagão, Cuba inicia restauração gradual do serviço elétrico
-
Nomeado por Trump para Nasa reforça desejo de retornar à Lua antes da China
-
Boom dos data centers molda uma cidade dos EUA
-
Luxo 'Made in Italy' é alvo de investigações sobre suas subcontratadas
-
México anuncia redução da jornada de trabalho e aumento do salário mínimo
-
UE tem acordo para proibir gás russo a partir do fim de 2027
-
Airbus reduz meta de entregas para 2025 após problema em fuselagem do A320
-
Crianças traumatizadas pela guerra em Gaza são tratadas com realidade virtual
-
Médico recebe sentença por fornecer cetamina a Matthew Perry
-
YouTube afirma que crianças estarão 'menos seguras' com restrição australiana
-
Agência médica dos EUA reduzirá testes científicos em macacos
-
Amazon apresenta novo chip de IA para competir com Nvidia
-
'É pouco provável' que ex-príncipe Andrew receba compensação por mudança forçada
-
'Venha e me mate': o pedido das formigas doentes para salvar a colônia
-
OpenAI declara 'código vermelho' diante de forte concorrência ao ChatGPT
-
Como o desmatamento piorou as inundações na Indonésia
-
Países asiáticos lutam para distribuir ajuda após inundações que deixaram 1.300 mortos
-
OCDE eleva previsões de crescimento de 2025 para EUA, China e zona do euro
-
Apple anuncia a saída do diretor de IA da empresa
-
Samsung lança primeiro smartphone dobrável triplo
-
Verificação de idade com selfies, um sistema em ascensão para identificar menores na internet
-
Inundações devastadoras deixam mais de mil mortos na Ásia
-
Venezuela denuncia 'ameaça colonialista' após alerta de Trump sobre seu espaço aéreo
-
Max, a alternativa ao WhatsApp que divide os usuários na Rússia
-
Airbus intervém rapidamente nos modelos A320, mas cerca de 100 permanecem em solo
-
Airbus intervém rapidamente nos modelos A320, mas uma centena ficará em solo
-
Airbus pede suspensão de voos de 6 mil A320 para troca de programa de controle
-
Airbus pede suspensão de voos de 6 mil A320 para trocar programa de controle de voo
-
Rússia ameaça com proibição total do WhatsApp
-
Presidente alemão faz visita histórica a Guernica, bombardeada pelos nazistas
-
Emprego no Brasil resiste novamente às tarifas dos EUA
-
Proibição da carne de cachorro gera controvérsia em Jacarta
-
Pior incêndio em décadas deixa mais de 90 mortos em Hong Kong
-
Louvre aumentará em 45% preço do ingresso para visitantes extraeuropeus
-
Três astronautas europeus participarão de missões à Lua
-
Ovo Fabergé avaliado em R$ 133,7 milhões será leiloado em Londres
Brics concorda em admitir novos membros
Os membros do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) concordaram, nesta quarta-feira (23), em Joanesburgo, com a expansão do bloco de potências emergentes, embora ainda não tenham divulgado uma lista dos possíveis novos membros.
"Concordamos na questão da expansão. Aprovamos um documento que define as diretrizes e os princípios e processos de exame para os países que desejam se tornar membros do Brics", disse o ministro das Relações Exteriores da África do Sul, Naledi Pandor, à rádio pública Ubuntu.
O chanceler sul-africano não especificou que países farão parte do bloco nos próximos anos, embora tenha afirmado que serão divulgados mais detalhes até o fim da cúpula, na noite de quinta-feira.
Cerca de 40 nações - incluindo Argentina, Cuba, Nigéria e Irã - solicitaram a adesão ou manifestaram o desejo de aderir ao bloco criado em 2009, que representa atualmente quase um quarto do PIB e 42% da população mundial.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira que "o interesse de vários países de aderir ao agrupamento é reconhecimento de sua relevância crescente".
A China, peso pesado econômico do grupo, reiterou sua posição a favor da expansão. "O Brics deve trabalhar pelo multilateralismo, e não criar pequenos blocos. Devemos integrar outros países à família", disse o presidente chinês, Xi Jinping.
Após guardar silêncio ontem, a Índia também se pronunciou a favor da abertura.
- 'Ordem mundial multipolar' -
O Brics reafirmou na cúpula a sua posição de "não alinhamento" e a sua reivindicação de um mundo multipolar, em um momento de acentuada divisão internacional devido à invasão russa da Ucrânia.
Os membros da aliança compartilham um desejo comum de afirmar o seu lugar no mundo.
Paralelamente à cúpula, Lula declarou que deseja que o Brics seja colocado em pé de igualdade com a União Europeia e os Estados Unidos.
Os Estados Unidos garantiram ontem que não veem o Bricscomo futuro "rival geopolítico" e que desejam manter suas "relações sólidas" com Brasil, Índia e África do Sul.
O presidente russo, Vladimir Putin, denunciou as "sanções ilegítimas e o congelamento ilegal de ativos russos" pelos Estados Unidos.
O chefe de Estado russo, que tem um mandado de prisão internacional por crimes de guerra na Ucrânia, falou na cúpula com uma mensagem de vídeo gravada. "Defendemos uma ordem mundial multipolar", destacou.
O ministro das Relações Exteriores russo, Serguei Lavrov, presente em Joanesburgo, anunciou que seu país sediará a cúpula anual do Brics em 2024.
- Sistema financeiro próprio -
A agenda da atual cúpula do Brics, que representa 18% do comércio mundial, inclui a busca por alternativas ao dólar em suas transações comerciais.
Lula defendeu ontem a integração da Argentina, país em dificuldades devido a uma dívida de 44 bilhões de dólares (217 bilhões de reais) com o FMI, e defendeu a redução das "vulnerabilidades" dos países do sul global e um "sistema financeiro" próprio.
"Precisamos de um sistema financeiro internacional que, ao invés de alimentar as desigualdades, ajude os países de baixa e média renda a implementarem mudanças estruturais", afirmou, voltando a mencionar a possibilidade de criação de uma moeda específica para transações comerciais e de investimento entre os membros do bloco.
O Brics criou o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) em 2015, com a ambição de propor uma alternativa ao Banco Mundial e ao FMI. Sediada em Xangai, a instituição investiu, até agora, 30 bilhões de dólares (148 bilhões de reais) em infraestrutura e projetos de desenvolvimento sustentável nos Estados-membros e nas economias em desenvolvimento.
H.Müller--CPN