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Luca Guadagnino convida à reflexão pós-‘Me Too’ em seu último filme ‘Depois da Caçada’
O último filme do diretor italiano Luca Guadagnino, "Depois da Caçada", apresentado nesta sexta-feira (29) na 82ª Mostra de Veneza fora de competição, pode gerar debate com sua história sobre um caso de agressão sexual em um prestigiado campus universitário.
No filme, produzido pela Amazon, Julia Roberts interpreta Alma, uma professora de filosofia da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, que leva uma vida confortável ao lado de seu marido, o terapeuta Fred (Michael Stuhlbarg).
Ambos fazem parte da elite intelectual do país, costumam convidar amigos, colegas e estudantes para visitar sua casa, onde conversam acompanhados de taças de vinho até altas horas da madrugada.
Mas o que parece ser um universo de relações saudáveis, baseadas no respeito e impregnadas de altos valores, se abala quando Maggie (Ayo Edebiri), aluna de Alma, acusa Hank (Andrew Garfield), outro professor do departamento de Filosofia e amigo íntimo de Alma, de tê-la estuprado.
O escândalo tensiona as relações entre Alma e Hank e também entre a professora e sua aluna, em um contexto pós-"Me Too" - movimento contra assédio e agressão sexual que ganhou popularidade em 2017 - no qual cada personagem adota uma posição distinta.
O conflito apresentado no filme é como um "dominó, quando um cai, de repente, onde quer que você olhe, há um novo elemento de conflito e desafio", comentou Roberts nesta sexta em coletiva de imprensa no Lido de Veneza, onde o longa é exibido fora da competição.
"Há um monte de velhos argumentos renovados neste filme, de uma forma que gera debate", acrescentou.
"O que buscávamos era isso: que todo mundo saísse [do cinema] com esses sentimentos, emoções e pontos de vista distintos. Você percebe no que acredita fortemente e quais são suas convicções, porque nós provocamos isso", explicou a atriz.
É uma discussão que também é vista dentro do filme, onde se observa a brecha geracional entre Alma e Hank e seus alunos, quando conversam sobre feminismo e também nas distintas maneiras de reagir à agressão.
"É difícil tratar dessas questões, que são centrais no filme", explicou a roteirista Nora Garrett. Segundo ela, o diretor quis se concentrar na "ideia de que há muitas nuances em torno desses temas".
"[Queríamos] simplesmente trazer à tona algo que parecesse verdadeiro e real e que (...) levasse as pessoas a se perguntarem o que podem fazer", acrescentou.
Nesse sentido, Guadagnino indicou que, ao criar os personagens, levaram em conta que cada pessoa "tem suas próprias verdades" e que "uma verdade não é mais importante que outra".
Ao ser perguntada sobre a possibilidade de o filme gerar polêmica, Julia Roberts ressaltou: "Não estamos fazendo nenhuma declaração, estamos retratando essas pessoas em um momento concreto" e incitando "as pessoas a conversarem e a se emocionarem ou a se irritarem, depende de cada um".
M.García--CPN