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Ano letivo começa em Washington marcado pro medo de operações anti-imigrantes
Vizinhos, voluntários e pais acompanharam as crianças nesta segunda-feira (25), no primeiro dia do novo ano letivo em Washington, em uma tentativa de proteger os estudantes da campanha de deportação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Em uma escola primária da capital americana, a multidão fez soar apitos, tocou pandeiros e aplaudiu as crianças a caminho da sala de aula, uma forma de se defender contra qualquer ação policial e apoiar um bairro com alta porcentagem de população latina.
Em toda a cidade, foram organizados grupos de acompanhantes, caronas compartilhadas e outras iniciativas, diante do temor de que agentes de imigração pudessem intervir nas escolas.
A moradora Helena Bonde, de 36 anos, se aproximou de uma escola primária em sua cadeira de rodas para apoiar famílias de imigrantes que, segundo ela, foram aterrorizadas pelas operações policiais.
"Todos realmente queriam ajudar de alguma forma concreta e útil, e contribuir para que as famílias se sentissem um pouco mais seguras", disse Bonde à AFP.
O Serviço de Imigração e Alfândega (ICE) afirmou que não tomaria medidas contra as escolas de Washington nesta segunda-feira.
No entanto, não descartou realizar inspeções nas escolas sobre o bem-estar de crianças sem documentos e desacompanhadas que, segundo a administração Trump, precisam ser resgatadas de redes de tráfico sexual e trabalho forçado.
Na segunda-feira, "não se verá agentes do ICE realizando operações ou batidas", declarou o chefe do ICE, Todd Lyons, à NBC News na semana passada. "Mas nosso objetivo é encontrar essas 300 mil crianças sem documentos e os menores que chegaram aqui durante a última administração".
- "Trata-se da sua aparência" -
Selene, uma organizadora comunitária mexicano-americana, admitiu que pensou em não enviar a filha à escola, porque mesmo famílias latinas residentes legalmente nos Estados Unidos têm sido alvo de perseguição e detenção.
"Não se trata da situação migratória. Trata-se da sua aparência, não é? Se na rua você parece latino, você é um alvo, infelizmente", disse Selene, que não quis dar o sobrenome à AFP.
No final, incentivada pelos vizinhos, acompanhou a filha à escola e instou outros a fazerem o mesmo.
'A comunidade está aqui para apoiar você, não tenha medo, e vamos continuar fazendo um ótimo trabalho. Vamos continuar ajudando os membros da nossa comunidade. Nossos filhos que vêm à escola precisam se sentir seguros, e juntos podemos conseguir isso", afirmou.
Outros, no entanto, estavam com muito medo.
Blanca, uma imigrante de meia-idade vinda de El Salvador, se aproximou da entrada da escola com um cartaz em inglês e espanhol: "Cada dia é uma oportunidade".
A mulher, que não quis dar o sobrenome, indicou que algumas famílias haviam deixado os filhos em casa "porque têm medo. Temos medo de sair. Não sabemos o que vai acontecer conosco. Não estamos seguros".
- Educação obrigatória -
Segundo o Instituto de Política Fiscal de Washington, em 2023 a capital americana abrigava cerca de 25 mil imigrantes sem documentos.
Embora as escolas da cidade não coletem informações sobre a cidadania dos estudantes, um relatório do Washington Post de 2022 citou um membro da prefeitura que estimou que há entre 3 mil e 4 mil estudantes sem documentos nas escolas de Washington.
Na Califórnia, onde reside a maior população imigrante dos Estados Unidos, as operações do ICE provocaram aumento repentino do absentismo escolar, segundo a Associação Nacional de Educação.
Jeffrey Freitas, presidente da Federação de Professores da Califórnia, citou uma decisão histórica da Suprema Corte de 1982 que estabelece que os estados não podem impedir que crianças sem documentos frequentem escolas públicas.
"O que estão fazendo é desumano. É tentar infundir medo nessas comunidades", declarou Freitas à AFP.
"A educação é obrigatória para todos os estudantes nos Estados Unidos. É isso que precisamos respeitar".
Lora Ries, da conservadora Heritage Foundation, confirmou que "as crianças, independentemente de seu status migratório, segundo a decisão da Suprema Corte, podem frequentar escolas públicas, portanto não correm nenhum risco".
No entanto, acrescentou: "Se alguém está aqui ilegalmente, então deve cumprir a lei".
M.García--CPN