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Divergências na UE ameaçam assinatura do acordo com o Mercosul
A dois dias da assinatura prevista no Brasil do acordo UE-Mercosul, os líderes europeus debatem nesta quinta-feira (18) em Bruxelas se apoiam o tratado ou não, diante da oposição de França, Itália e Polônia e dos protestos de milhares de agricultores.
A Comissão Europeia e o Brasil, que preside atualmente o Mercosul (também integrado por Argentina, Paraguai e Uruguai), pretendem assinar o acordo comercial no sábado (20), na cidade de Foz do Iguaçu (PR).
O texto está em negociações há 25 anos e daria origem à maior zona de livre comércio do mundo.
A presidente do Executivo europeu, Ursula von der Leyen, precisa do aval prévio da maioria qualificada dos Estados-membros, mas vários países pedem o adiamento do acordo, entre eles França, Polônia e Hungria, que receberam a adesão da Itália na quarta-feira.
Von der Leyen defendeu nesta quinta-feira, ao chegar à reunião de cúpula, a importância do acordo. "O Mercosul tem um papel central na nossa estratégia comercial: é um mercado potencial de 700 milhões de consumidores e é de enorme importância que consigamos a luz verde para completar a assinatura", afirmou.
Os agricultores europeus temem o impacto negativo da entrada em massa na Europa de carne, arroz, mel ou soja sul-americanos, considerados mais competitivos devido às suas normas de produção.
Em contrapartida, os europeus poderiam exportar veículos e máquinas para o Mercosul.
Centenas de tratores se dirigiram nesta quinta-feira para Bruxelas, em uma demonstração da irritação dos agricultores contra o acordo comercial.
"Estamos aqui para dizer não ao Mercosul", declarou à AFP o pecuarista belga Maxime Mabille. "É como se a Europa tivesse se tornado uma ditadura", acrescentou, ao acusar a presidente da Comissão Europeia de tentar "impor o acordo à força".
"Quero dizer aos nossos agricultores, que manifestam com clareza a posição francesa desde o início: consideramos que as contas não fecham e que este acordo não pode ser assinado", declarou o presidente francês, Emmanuel Macron, a jornalistas antes da reunião de cúpula.
Ele ressaltou que a França fará oposição a qualquer "tentativa de forçar" a adoção do pacto comercial com o bloco sul-americano.
Na mesma linha, a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, afirmou na quarta-feira que seu país não está pronto para assinar o texto.
"Seria prematuro assinar o acordo nos próximos dias", porque algumas salvaguardas que a Itália deseja para proteger seus agricultores "não foram concluídas", declarou Meloni em discurso no Parlamento.
- "Muito frustrante" -
Do outro lado, Espanha, Alemanha e os países nórdicos apoiam com veemência o pacto com o Mercosul, desejosos de impulsionar as exportações no momento em que a Europa enfrenta a concorrência chinesa e um governo americano inclinado a impor tarifas.
"Seria muito frustrante que a Europa não conseguisse um acordo com o Mercosul", declarou o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez.
"Se a União Europeia quer continuar sendo confiável na política comercial global, então as decisões devem ser tomadas agora", declarou o chanceler alemão, Friedrich Merz, em Bruxelas.
Porém, com França, Itália, Hungria e Polônia contra ou com uma tendência de abstenção, o acordo não obteria a maioria necessária na UE para permitir a assinatura, caso seja submetido à votação.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um ultimato aos europeus na quarta-feira.
"Se a gente não fizer agora, o Brasil não fará mais acordo enquanto eu for presidente", afirmou durante uma reunião ministerial em Brasília na quarta-feira. "Se disserem não, nós vamos ser duros daqui pra frente com eles".
T.Morelli--CPN