-
Democratas publicam fotos de Epstein com Trump, Clinton e Woody Allen
-
Cuba admite 'impacto direto' após apreensão de petroleiro na Venezuela
-
Antigos centros de tortura na Síria recebem filmagens de séries
-
Magnata sul-coreano das criptomoedas é condenado a 15 anos de prisão por fraude
-
Senado dos EUA rejeita 2 projetos de ajuda financeira para seguros de saúde
-
Legisladores dos EUA instam Israel a investigar ataque contra jornalistas no Líbano
-
OMS nega relação entre vacinas e autismo
-
Crie seu próprio Mickey com IA: Disney aposta na tecnologia e se associa à OpenAI
-
'Arquitetos da IA' são Personalidade do Ano da revista Time
-
María Corina Machado diz que voltará à Venezuela quando houver 'condições propícias' de segurança
-
Acordo entre OpenAI e Disney permitirá usar seus personagens na plataforma de IA Sora
-
Cuba condena apreensão pelos EUA de petroleiro na costa venezuelana
-
China promete reforçar demanda interna em reunião-chave sobre economia
-
Áustria proíbe o véu islâmico nas escolas para meninas menores de 14 anos
-
Greve geral em Portugal paralisa aviões, trens e serviços públicos
-
Senado do México aprova aumentar tarifas sobre diversos países, incluindo China e Brasil
-
María Corina Machado reaparece em Oslo após ser premiada com Nobel da Paz
-
EUA apreende petroleiro diante da costa venezuelana; Caracas classifica de 'roubo'
-
EUA aumenta pressão e apreende petroleiro diante da costa venezuelana
-
EUA amenta pressão e apreende petroleiro diante da costa venezuelana
-
Copom mantém taxa Selic em 15%
-
Fed reduz juros nos EUA em 0,25% pela terceira vez consecutiva
-
Nobel para opositora gera alegria para uns e vergonha para outros na Venezuela
-
Corina Machado fará coletiva na 5ªfeira e conclama venezuelanos a 'lutar por liberdade'
-
Festival de Sundance revela programação de 2026 com protagonismo da comédia
-
EUA compra aviões Boeing para deportar imigrantes
-
ONU retoma parcialmente atividades na fronteira entre Afeganistão e Irã
-
Presidente da Colômbia pede 'governo de transição' e 'anistia' na Venezuela
-
Instagram lança função que dá ao usuário mais controle sobre o algoritmo
-
Seguindo os passos do Louvre, Versalhes aumenta preço do ingresso para visitantes não europeus
-
EUA investiga possíveis mortes por vacinas contra covid
-
Apoiadores de Trump reconhecem impacto da inflação, mas mantêm confiança no presidente
-
Província argentina aprova projeto de mineração em meio a protestos
-
Irã e Egito rejeitam ideia de dedicar jogo da Copa à comunidade LGBTQIA+
-
Milhares protestam contra impacto ambiental de projeto de mineração na Argentina
-
Astrônomos detectam explosão de estrela ocorrida há 13 bilhões de anos
-
México confia em chegar a acordo com EUA em disputa por água
-
Trump chama líderes europeus de 'estúpidos' por suas políticas relacionadas à imigração
-
Austrália é o primeiro país a proibir redes sociais para menores de 16 anos
-
Trump anuncia que autorizará venda à China de semicondutores de IA da Nvidia
-
Paramount desafia Netflix com oferta de US$ 108,4 bilhões pela Warner
-
Suprema Corte dos EUA seria favorável a dar mais poder ao presidente
-
Boeing finaliza aquisição da fornecedora Spirit
-
Lula determina criação de 'mapa do caminho' para reduzir uso de combustíveis fósseis
-
Mamdani vai se mudar para residência oficial do prefeito de Nova York
-
'O Agente Secreto' recebe três indicações ao Globo de Ouro
-
Paramount Skydance desafia a Netflix com oferta de US$ 108,4 bilhões pela Warner
-
Inteligência artificial abre novas perspectivas na reprodução assistida
-
Sírios celebram primeiro ano da queda de Bashar al-Assad
-
Países da UE aprovam endurecimento de sua política migratória
Drusos retomam controle da cidade síria de Sweida
Os combatentes drusos repeliram neste sábado (19) os grupos armados rivais da cidade de Sweida, no sul da Síria, depois que o governo do país árabe anunciou um cessar-fogo para tentar interromper um ciclo de violência que deixa 940 mortos em menos de uma semana.
No entanto, os combates continuam no restante da província de Sweida, entre os drusos, por um lado, e beduínos e integrantes de forças tribais sunitas vindos de outros pontos do país pelo outro, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
Os enfrentamentos prosseguiram durante todo o dia, apesar do anúncio pela manhã de um cessar-fogo "imediato" por parte das autoridades sírias, que começaram a mobilizar suas forças na província de Sweida.
Em um bairro da cidade homônima, combatentes dessas forças tribais, alguns mascarados, foram gravados por câmeras da AFP disparando com armas automáticas contra seus adversários.
Um dos combatentes usava uma faixa preta ao redor da testa com a profissão de fé do islã. Outro brandia uma tesoura, usada para cortar os bigodes dos anciãos drusos, o maior insulto para este povo de guerreiros orgulhosos.
Um correspondente da AFP viu dezenas de casas e automóveis queimados, e homens armados ateando fogo em lojas após terem-nas saqueado.
"Viemos aqui e vamos massacrar todos eles em suas casas", disse um dos combatentes, que se identificou como Abu Khassem, referindo-se aos drusos.
Contudo, graças a uma contraofensiva drusa, "os combatentes das forças tribais se retiraram de Sweida na noite de sábado", reportou o OSDH.
Bassem Fajr, porta-voz do Movimento dos Homens Dignos – uma das duas principais facções armadas da comunidade drusa – confirmou à AFP que "não há mais beduínos na cidade".
O OSDH, uma ONG que possui uma ampla rede de fontes no terreno, indicou que ainda há combates em outras partes da província de Sweida. E o site local Suwayda24 relatou intensos confrontos na localidade de Ariqa.
- Um cessar-fogo frágil -
O ministro da Informação sírio, Hamza Mustafa, reconheceu neste sábado pela noite que o cessar-fogo é "frágil" e explicou que a primeira fase de implementação começou com "o envio das forças de segurança para a província de Sweida", mas não para a cidade propriamente dita.
A segunda fase prevê a abertura de corredores humanitários entre Sweida e a província vizinha de Deraa, a oeste, "para garantir a evacuação de civis e feridos", explicou o ministro.
O governo sírio, alegando querer restaurar a ordem, enviou suas forças na terça-feira a Sweida, até então controlada por combatentes drusos.
Contudo, as retirou diante da pressão militar de Israel, que bombardeou vários alvos governamentais em Damasco.
Israel, que afirma querer defender os drusos, uma minoria esotérica derivada do islã xiita, se opôs até agora à presença das forças governamentais sírias na região.
Mas os Estados Unidos anunciaram um acordo de cessar-fogo entre a Síria e Israel na noite de sexta-feira, para que os israelenses não voltem a bombardear o país vizinho neste momento, e pediram aos "drusos, beduínos e sunitas que deponham as armas".
A União Europeia deu boas-vindas ao cessar-fogo, anunciado pelo enviado americano para a Síria, Tom Barrack, e disse que era hora "de dialogar".
Barrack afirmou na rede social X que estabeleceu com os titulares das Relações Exteriores de jordaniano e sírio "medidas concretas para ajudar a Síria a aplicar o acordo de cessar-fogo", após reunião realizada neste sábado em Amã, a capital da Jordânia.
- 'Vala comum' -
O OSDH, testemunhas e grupos drusos haviam acusado as forças governamentais destacadas em Sweida de lutarem ao lado dos beduínos e cometerem crimes.
Os confrontos deixaram 940 mortos desde 13 de julho na província, incluindo 588 drusos (326 combatentes e 262 civis), 312 membros das forças governamentais e 21 beduínos sunitas, segundo o OSDH.
Cerca de 87 mil pessoas foram deslocadas pela violência, segundo a Organização Internacional de Migração (OIM).
Omar Obeid, médico do hospital público de Sweida, o único ainda em funcionamento na cidade, disse que "mais de 400 corpos" chegaram entre segunda a sexta-feira, entre os quais havia crianças e idosos.
"Isto já não é mais um hospital, é uma vala comum", disse outro funcionário do centro de saúde municipal, que não tem água nem eletricidade e as comunicações estão cortadas.
Os confrontos representam um dos principais desafios para o novo governo sírio, liderado pelo ex-jihadista Al Sharaa em um país marcado por quase 14 anos de guerra civil.
O dirigente prometeu proteger as minorias neste país diverso, mas esses incidentes, e os assassinatos meses atrás de membros da comunidade alauita (o ramo do islã ao qual Assad pertence), minam esse compromisso.
P.Gonzales--CPN