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Erick perde força enquanto avança sobre o México após causar danos materiais
Erick se degradou nesta quinta-feira (19) a depressão tropical em seu avanço sobre o México, após atingir durante a madrugada, como um poderoso furacão de grande intensidade, a costa sul do Pacífico, deixando um rastro de danos materiais.
No fim da tarde, o fenômeno se encontrava a 95 quilômetros do porto de Acapulco (sul), com ventos sustentados de 55 quilômetros por hora, e a previsão é de que se dissipe durante a noite ao avançar por uma zona montanhosa, detalhou um boletim do Centro Nacional de Furacões (CNH) dos Estados Unidos.
Comunidades costeiras como Lagunas de Chacahua, em Oaxaca, com cerca de 2.800 habitantes, sofreram diretamente o impacto do fenômeno, que destruiu os telhados de palha de inúmeras casas e comércios, além de deixar as ruas alagadas, constatou a AFP.
"Foi muito forte, muito feio (...) todo o povoado está sem casa, sem roupa, não temos ajuda", disse à AFP Francisca Ávila, uma dona de casa de 45 anos, enquanto lamentava a perda da maior parte de seus pertences domésticos.
Erick tocou terra durante a madrugada como furacão de categoria 3 na escala Saffir-Simpson (de 5 níveis) no estado de Oaxaca (sul), antes de se deslocar para o vizinho estado de Guerrero. Pouco antes de atingir o Pacífico mexicano, o meteoro havia alcançado a categoria 4.
O fenômeno entrou por uma área pouco povoada e avançou por uma cadeia montanhosa, mas desencadeou fortes chuvas. As autoridades mexicanas mantêm um alerta para potenciais deslizamentos de terra e inundações.
- "Nenhuma vítima fatal" -
A presidente do México, Claudia Sheinbaum, informou em sua coletiva pela manhã que "até agora não há registro de nenhuma vítima fatal", mas alertou que são esperadas chuvas nos estados de Guerrero, Oaxaca e Chiapas (sul), além de Veracruz (leste) e Puebla (centro).
Ela também agradeceu à população por seguir "de forma muito responsável" as recomendações das autoridades, em uma mensagem divulgada em suas redes sociais.
A presidente informou que 15 trechos de rodovias foram interditados e que um hospital do seguro social sofreu infiltrações de água no estado de Oaxaca (sul), além de mais de 123 mil usuários afetados por cortes de energia elétrica.
No porto de Acapulco — que em 2023 foi atingido pelo furacão Otis, de categoria 5, que deixou cerca de 50 mortos — registra-se chuva, comércios fechados e pouca movimentação nas ruas. Nos dias anteriores, os moradores estocaram alimentos, água e abasteceram veículos.
– Efeitos na costa –
A chuva começou no final da tarde de quarta-feira na costa do Pacífico, após um dia de sol.
Em Guerrero e Oaxaca, aeroportos e portos foram fechados, e aulas e atividades não essenciais foram suspensas.
Em Puerto Escondido, um destino turístico popular com cerca de 30 mil habitantes, ruas ficaram alagadas, outdoors e galhos de árvores caíram. A região ficou sem energia elétrica e sem sinal de celular, observou um repórter da AFP.
Militares recolhiam destroços na manhã desta quinta-feira, enquanto moradores tentavam recuperar embarcações que ficaram soterradas na areia da praia.
"A água nunca tinha batido com essa intensidade" em Puerto Escondido, afirmou o comerciante Luis Alberto Gil, de 44 anos.
O governo mobilizou centenas de militares como parte do plano de contingência e mais de 2.000 abrigos foram disponibilizados.
Por sua localização geográfica, o México sofre todos os anos com a passagem de ciclones, tanto na costa do Pacífico quanto na do Atlântico, normalmente entre maio e novembro.
Em setembro de 2024, a costa sul do Pacífico mexicano foi atingida duas vezes pelo furacão John, que chegou à categoria 3 e causou pelo menos 15 mortes, a maioria em Acapulco.
A.Agostinelli--CPN